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quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Boas Festas



A APTSES deseja a todos os visitantes do blog um Feliz Natal e Um Próspero Ano Novo.
Boas Festas.
Cumprimentos.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Educação Social – Pertinência, sentido e relevância social de uma profissão

Sílvia Azevedo
Universidade Católica Portuguesa

Palavras-chave: Educação Social, Pedagogia Social, Identidade Profissional, Percursos


Resumo:

O documento que apresentamos faz parte de uma Dissertação no âmbito do mestrado em Ciências da Educação – Pedagogia Social, para dar relevância à construção do saber e identidade profissional da Educação Social, porque acreditamos numa construção de saberes, competências e práticas conducentes ao desenvolvimento da mesma em Portugal e pretende responder a uma preocupação por parte dos educadores sociais portugueses: O ESTATUTO PROFISSIONAL DO EDUCADOR SOCIAL EM PORTUGAL.
Sendo uma profissão recente, a educação social tem sentido algumas dificuldades de afirmação no terreno onde actua e, por esse fundamento surgiu este estudo. Procura fomentar uma edificação de estatutos profissionais que conduzam a uma rentabilização das potencialidades formativas e profissionais, a uma redefinição de metodologias e competências, assim como ao auto-conhecimento da sua alteridade profissional. A dissertação intitulada como, “ESTATUTO PROFISSIONAL DO EDUCADOR SOCIAL”, ganha especial evidencia ao ser equacionado no universo da Pedagogia Social, uma área científica, que no nosso país começa a dar os primeiros passos e por isso vale a pena aprofundar.

Reptos de desenvolvimento humano: Emergência de novas políticas socioeducativas de intervenção social

Com a crescente Globalização, a proliferação dos riscos sociais surge pela promoção da própria modernidade, como refere Castel (2003:60). De acordo com o mesmo, um efeito particular da globalização, consiste na emergência e agravamento de situações, a que apelidamos de risco social, que se encontra ligada a várias rupturas e desequilíbrios sociais, tais como a mundialização da economia, o aumento da pobreza, as desigualdades sociais, marginalização, violência colectiva, repressão dos direitos democráticos, acidentes nucleares ou biotecnológicos e desertificação, entre outros.
De acordo com o Plano Nacional de Acção para a Inclusão de 2005/2006, em 2001, 20.1% da população portuguesa vivia abaixo do limiar do risco de pobreza monetária e a pobreza persistente apresentava igualmente um valor elevado: 15% da população viveu abaixo desse limiar em 2001 e em pelo menos dois dos três anos precedentes (2005/2006:5).
Pedro Hespanha e Graça Carapinheiro (2002:13) acrescentam que a noção de risco “social” está sem qualquer dúvida associada ao processo da globalização e segundo os mesmos (2002:14), a noção de risco defendida por Beck, que aqui se encontra vinculada aos riscos sociais, pode aplicar-se de igual modo ao domínio dos problemas sociais, quer pela sua natureza politico-social, como pela capacidade de organização das sociedades humanas, à inelutabilidade e a incerteza, que se explicam pela elevada rigidez da própria ordem social e pela criação de sistemas e programas eficientes que redistribuam o risco, terminando ou reduzindo riscos sociais, como a exclusão social e cultural.
Podemos considerar que as mudanças sucedidas nas instituições sociais também aumentam o risco social em que vivemos, e segundo Guiddens (1999:28), por esse motivo é fundamental avaliar o papel das políticas sociais das instituições, dos técnicos e das políticas de intervenção social. É inevitável instruir respostas específicas que promovam o desenvolvimento do ser humano, uma correcta e ajustada gestão do risco social, a que todos estamos sujeitos.
De acordo com a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE, 2003), o processo da globalização sob todos os aspectos, isto é, económico, tecnológico, social, cultural e ambiental, está rapidamente a crescer e a aumentar a inter-dependência, de tal forma, que os riscos, sejam em que dimensão for, vão-se alastrando com maior facilidade, provocando o caos mundial e aumentando a necessidade de intervir em diversos campos. Do mesmo modo, as fronteiras da descoberta científica e da inovação tecnológica expandem-se a uma velocidade desmesurada e a sociedade defronta-se assim com efeitos desconhecidos que apelam ao sentimento de insegurança, desconfiança, anti-hospitalidade com o “outro”, o desconhecido.
Neste âmbito, uma “sociedade de risco”, aceitando a teoria que hoje vivemos numa sociedade de risco social, cultural, económico, axilogico, entre outros, não tem de significar um mundo mais perigoso, mas pode ser uma análise reflexiva sobre a modernidade, onde se torna imperativo intervir no social com uma intenção diferente, uma intenção sócio-pedagógica. O “risco” implica um entendimento racional da nossa realidade, o surgimento de uma sociedade lucrativa em diferentes campos, a aposta na prevenção, no reforço e na ponderação das tendências securitárias, ou seja, uma intervenção sócio-pedagógica assertiva e nunca assistencialista e de remediação de algo. Dentro desta nova estrutura político-social, Giddens e Lash (1995) destacam que o indivíduo torna-se um ser reflexivo, que confrontado com suas próprias acções, começa a reflectir e estabelecer críticas racionais sobre si, das consequências de factos passados, das condições actuais e da probabilidade de possíveis novos riscos, assim como o modo de os diminuir ou abater. Para nós, está já fundamentada a razão deste trabalho marcado por uma intenção sócio-pedagógica.
Para Beck, os riscos, sociais, políticos, económicos e individuais fogem do controle dos mecanismos criados pelas instituições organizadas para manter a protecção da sociedade, por isso chegamos a uma certeza, não basta prestar apoio social, pelo paradigma do assistencialista, é preciso educar, educar para uma vida com sentido de participação e responsabilidade, apostando em novas politicas educativas, não formais, de desenvolvimento humano.
É sabido que muitos dos problemas que afectam Portugal, no que concerne à educação e à intervenção social são semelhantes a outros países da U.E., seja ela na vertente sócio-educativa, ou numa mais ampla, como a exclusão social e cultural.
Importa desde já pronunciar que ao afirmarmos que os produtores de riqueza têm de ser capazes de saber distribui-la melhor, também os Estados através das suas múltiplas formas organizativas, têm de ser capazes de intervir pedagogicamente sobre o tecido social, de forma a garantir a todos, o direito a sistemas básicos, que possibilitem aceder a níveis mínimos de educabilidade, que por seu lado conduzirão a uma inserção social, fomentando a autonomia da pessoa no seu quotidiano.
De acordo com a Pedagogia, não basta mostrar a direcção do caminho a percorrer, mesmo que o façamos em conjunto, é preciso alimentar a autonomia para o fazer sozinho e continuar mesmo que se depare com uma dificuldade difícil de passar.
É indispensável educar para a emancipação e liberdade de cada um. Parafraseando Jacinta Guterres (2001:3), Educar é, em grande parte, levar o educando do “ser” ao “dever ser”. Deste modo, tornou-se crucial desenvolver novas metodologias de intervenção como a pedagogia social e a educação social, como crescimento completo de cada pessoa, como “membro estratégico” de uma sociedade regida pela cooperação e pela solidariedade, mas também pela desigualdade e marginalização social, provocada pelo risco social, conforme apresentado anteriormente.
A educação, como politica sócio educativa é inseparável do progresso social/humano, onde o risco deixa de ser uma ameaça global e passa a ser a razão para a mudança, para o desenvolvimento integral do “Eu” e do “outro”, com o “outro”, uma resposta de mudança e crescimento pessoal e social.
Neste conflito de falência social fomentada pelo neo-capitalismo liberal em que vivemos, a educação social intervém como uma mais valia que assente no saber matricial da pedagogia social, detentora de um conhecimento profissional exigente e rigoroso, que valoriza pessoas, a proximidade com as mesmas e a singularidade do contexto de intervenção.
A acção social e o trabalho social precisam de novas políticas educativas, como a pedagogia social e a Educação Social, onde o assistencialismo por si só, já se tornou redutor e até contraditório com as necessidades actuais da intervenção social. A acção directa com as pessoas, pautada pelo principio da educabilidade, permitiu «…criar um espaço profissional com e com sentido, logo com futuro» (Baptista:2001:59), os Educadores Sociais.

Ser educador social

A sociedade onde nos inserimos e interagimos vive num contexto de risco eminente, em que os problemas urgem respostas ajustadas, quase sempre demasiadamente complexas e com graves questões ético-morais, conforme constatamos no ponto anterior. Os problemas sociais vão fragilizando o homem, aniquilando os seus horizontes e propósitos futuros. É nesta linha de reflexão que emerge a educação social, como crescimento absoluto de cada pessoa e como “membro estratégico” de uma sociedade regida pela cooperação e solidariedade, onde a educação é inseparável da evolução social e humana.
Neste encadeamento sensibiliza-se para a importância da Educação Social, como prática social humana, num contexto de crise e risco social. Tecnicamente habilitada para tomar um papel relevante nesta legação humanitária, a educação social, pode ser mais que uma orientação singular para o crescimento de processos de mediação que rompam com os sistemas de exclusão, como também indispensável para o bem-estar dos diversos papeis sociais associados a cada um de nós.
Partimos para este estudo com uma certeza: os Educadores Sociais encontram grandes dificuldades de inserção profissional e interventiva, não pela falta de territórios interventivos ou de competências profissionais, mas sim pela desordem de competências, de áreas profissionais similares, como os assistentes sociais ou os animadores sócio-culturais, mas também pela própria evolução da profissão, que traz consigo diferentes graus académicos ao longo do tempo, que não permitem actualmente um correcto enquadramento profissional, mas sim três tipos de enquadramento, técnico-profissional, bacharelato e licenciatura.
Numa esperança incessante para que se reajuste a condição profissional destes profissionais e o seu correcto enquadramento profissional, surgiu a ideia de (re)construir saberes, competências e práticas conducentes ao desenvolvimento da Educação Social em Portugal, pois “Educar” significa intervir, com uma finalidade, um objectivo concreto e bem delineado, com intenção de provocar algum efeito.
Ser educador social é questionar práticas e reflectir sobre o seu próprio papel profissional, ser capaz de se aproximar do seu educando e de lhe conferir um destaque legitimo na construção do seu percurso de vida, valorizando as suas capacidades de aprender a ser, fazer e estar com os outros e valorizando as suas capacidades de aprender a aprender, o seu repertório de experiências.
Cabe ao Educador Social, “apadrinhar” o educando, ajudando-o a interpretar o mundo e a desenvolver formas de relacionamento com outros, assente em princípios de entendimento e respeito pela diferença que caracteriza a individualidade e unicidade inerente à vida. Como refere Ana Paula Pedro, “educar consiste em procurar influenciar o outro, e influenciar o outro implica transmitir valores, dar uma direcção e um sentido à vida convidando à adesão a uma certa visão do mundo” (1997:13). Uma educação para os valores é uma educação axiológica, pois a Educação Social assume responsabilidades na formação cívica dos seus educandos e esta supõe uma diversidade complexa e integrada de aprendizagens. A educação axiológica deve ser não apenas teórica (axiológica), mas também prática (axioprática).

Saber matricial de uma profissão: Pedagogia Social

Podemos pronunciar a palavra Pedagogia Social quando e seguindo Rudolf Steiner, aspiramos «agir sobre si mesmo, com os outros e com as perguntas da sociedade, de tal forma, que a nossa acção torne possível o desenvolvimento sadio de outras pessoas e das condições sociais». De acordo com Colom, podemos defini-la como uma doutrina da formação do indivíduo como ser social (1992:21,cit. por Quintana, 1976).
O conceito de Educação Social surgiu com o sentido tradicional de educar para a sociedade, para os valores e para uma sociedade (Ibidem, cit. por Garcia Garrido, 1971). Contudo, não podemos confundir a educação social com a pedagogia social, pois enquanto que a primeira se multiplica na sua diversidade de conceitos, a última assenta na valorização de uma multiplicidade de espaços educativos de intervenção comunitária e na construção de um mundo mais humano e solidário. Ela é um direito de “todos”, independentemente da idade, sexo, condição social, física ou racial.
A relação que é possível estabelecer entre a Pedagogia Social e a Educação Social é a ligação entre a teoria e prática, pois proferir Educação Social é sinónimo de um conjunto de acções educativas, que incidem em situações concretas de uma determinada realidade, com a finalidade de alcançar ou atingir objectivos, previamente pensados, ao contrário da Pedagogia Social, que é uma fundamentação filosófica, ou seja, de teorização normativa (COLOM:1992:20).
De acordo com Adalberto Dias de Carvalho, «Se a educação se reporta tradicionalmente às situações correntes de ensino-aprendizagem e de transmissão de valores culturais e éticos, seja em contexto escolar, seja no âmbito da família ou de instituições religiosas, já a pedagogia social tende a aparecer ligada a espaços sociais de contornos educativamente indefinidos que, talvez por isso, escapam às malhas mais estreitas dos projectos educativos intencionalmente estruturados» (2003:6). Podemos acrescentar que a pedagogia social se encontra virada para uma mudança positiva, através de uma intervenção sócio-educativa.
Nas palavras de Manuel Ferreira Patrício (1992:5), «o saber humano não é uniforme, isto é, não tem apenas uma forma. Não é apenas lógico, é também mitológico, axiológico, técnico e tecnológico, é mesmo também instintivo. (…) Uma pedagogia unidimensional optará por uma única forma do saber (…) enquanto que uma pedagogia pluridimensional optará pela totalidade dessas formas, articulando-as adequadamente».
O ímpeto da Pedagogia social deu-se pelo médico antroposófico, Bernard Lievegoed, na Holanda. Em 1950, foi professor convidado na Faculdade de Administração Empresarial de Roterdão, de Psicologia Social. Foi nessa mesma altura que criou uma nova cadeira, a Pedagogia Social e em 1954 decide fundar o Nederlands Pedagogish Institut. De uma forma diferente, podemos definir Pedagogia Social como uma ciência pedagógica que tem por objecto de estudo a Educação Social.
O grande desafio da Pedagogia Social é olharmos para as questões sociais de forma construtiva, onde o trabalho com pessoas se torna a parte central e fundamental do objectivo final. Cada ser humano, procura dentro de si e na relação com os outros, o seu caminho de realização pessoal e integração, mas para isso há que criar condições para o desenvolvimento sadio de cada um. Compete à Pedagogia Social essa tarefa.
Em concordância com Lievegoed, uma atitude realmente social na vida, significa ajudar o outro a dar o próximo passo no seu desenvolvimento pessoal, significa ter a coragem de confrontar-se com a dúvida, desconfiança, o ódio e o medo. Isto significa estar atento diante das dúvidas sobre o que sabe, o que é e o que faz. Podemos mesmo exprimir que a pedagogia social valoriza as pessoas, os seus projectos e os seus processos de desenvolvimento pessoal e social. Constrói-se, passo a passo, o sentido a solução de uma realidade, de um espaço, de um problema.
Por seu lado, a educação é um meio para chegar a um fim e só faz sentido se acreditarmos na educabilidade do ser humano, na evolução do “outro”, enquanto mentor do seu próprio crescimento pessoal e social. Por essa mesma razão, devemos olhá-la como uma arte, como uma política e/ou prática de relação, marcada pela intencionalidade, pelo desígnio da mudança, de formar para o desenvolvimento humano, para os valores como proximidade, hospitalidade, bondade, para os direitos humanos e para uma partilha de igual, para igual com o “outro” e para o “outro”.
Em forma de reflexão, educar é questionar e em consonância com Paulo Freire, é o (des)ocultar as verdades para sermos protagonistas do nosso próprio futuro.
Parafraseando, Delors (1996) “Um dos principais papéis reservados à Educação consiste, antes de mais, em dotar a humanidade da capacidade de dominar o seu próprio desenvolvimento”, acrescentamos ainda, é o desenvolvimento de valores, ser humano, ser inclusivo, ser mãe, irmão, vizinho, ser eu mesmo, para mim e para o outro.

Uma veracidade profissional contemporânea: Enquadramento histórico da profissão
O Relatório de Desenvolvimento Humano 95, do PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento), divulgado em Agosto pela ONU, documentou a necessidade de uma mudança radical nas relações humanas em todo mundo. Urge desse modo encontrar estratégias de mudança.
Foram as décadas setenta e oitenta que marcaram o início do desenvolvimento e da investigação em ciências da educação em Portugal. A Licenciatura em Ciências da Educação iniciou-se em Portugal em 1987/88. Tratou-se de uma formação inovadora em Portugal pois não existira até então. Esta licenciatura traz consigo uma tradição académica de aprofundamento de saberes em constante mutação, produzidos pela junção das Ciências da Educação e de outras Ciências Sociais e Humanas, que coadunam a sua relação com a educação com uma outra de intervenção construída a partir do reconhecimento das experiências pessoais, como a Educação Social. Inicialmente apostou-se mais, sobretudo nos processos ligados ao ensino e à aprendizagem, o que facilmente se compreenderá se considerarmos que após a evolução da escola de elites para a escola de massas. Consequentemente, o desenvolvimento social começou a exigir por si mesmo uma nova forma de das ciências da educação, a pedagogia social, “o ensinar a ser”, para mudar relações humanas.
Com o curso de educação social essa preocupação figura-se em Portugal, na década de setenta para oitenta, primariamente como um curso técnico - profissional que concebia a equiparação ao 12º ano de escolaridade. Na década de 80 para 90 começaram a proliferar os cursos de educação social, a título de bacharel, com a duração de três anos, leccionados nas Escolas Superiores de Educação, como é o caso da Escola Superior de Educação do Porto. A título de exemplo, a educação social surgiu nessa mesma Escola, como curso de bacharelato, pela Portaria 1207/93 de 16 de Novembro. Ao longo do tempo desenvolveu-se a necessidade e fortificou-se a importância desta metodologia de intervenção a nível das ciências sociais e da educação. Inicialmente, a educação social, técnico-profissional e bacharel, tinha como finalidade desenvolver actividades recreativas para diferentes tipos de população, abrangendo crianças, adultos e idosos. Era uma metodologia centrada na animação social, cultural e recreativa.
Em 1996, foi homologada a primeira licenciatura em Educação Social, desenvolvida pela Universidade Portucalense Infante D. Henrique. A partir desse momento, escolas superiores públicas e os institutos privados começaram a conceber licenciaturas e licenciaturas bietápicas (ver lista actualizada em anexo).
Depois de analisar o Relatório de Avaliação do Curso de Educação Social da ESE – Porto (Instituto Politécnico do Porto – Escola Superior de Educação), pelo Conselho de Avaliação do Ensino Superior Politécnico, de Junho de 2002, é curioso patentear, que o próprio grupo de trabalho cientifico, afirma no seu relatório de avaliação, que não tem sido permitido aprofundar a investigação autónoma na área da educação social, devido a diversos factores, tal como por exemplo, o facto de ser um curso recente, com pouco trabalho de divulgação e investigação e ainda com bastante necessidade de afirmação e construção de identidade profissional (2002:12). Ainda no mesmo documento é possível apurar que e em concordância com os indicadores de candidatos divulgados pelo mesmo, a procura de alunos para o curso de “Educação Social” nos últimos três anos desde data em que foi anunciado, tem sido elevada e em 1/5 dos casos foram mesmo a primeira opção dos alunos. Contudo, anunciam também que as vagas para as colocações, não tem excedido os 30 alunos/ano, o que por si só demonstra que as vagas têm sido inferiores à procura, ou melhor à necessidade. É curioso também analisar no relatório, que a nota de ingresso do último aluno colocado, no decurso dos últimos três anos, tem vindo a aumentar, passando de 140.09 em 1997 para 150.5 em 2000. Não podemos esquecer que estes números reportam ao antigo curso de bacharelato em Educação Social. Com o aparecimento do bacharelato foram aprofundados alguns dos conhecimentos teórico-práticos que permitiram a este profissional prestar ajuda técnica a outros profissionais da área das ciências sociais e da educação, conforme consta no anexo das tabelas (ver anexo) profissionais da União das Instituições Particulares de solidariedade Social.
A pertinência da Educação Social acentua-se cada vez mais, pois a sua identidade tem-se afirmado enquanto formação de nível superior, que corresponde às necessidades de uma sociedade moderna. Importa ainda salientar, a procura crescente de educadores sociais licenciados por parte do mercado de trabalho, demonstrando uma consciência social cada vez mais ampla entre cidadãos, instituições e redes sociais.
As matérias que definem a Educação Social são de carácter interdisciplinar, intercultural e interestrutural e exigem que se reúnam diferentes estratégias e métodos interventivos da Pedagogia Social que dêem respostas a problemas quotidianos da vida real, fazendo-se como eco da compreensão das diferentes culturas que compõem o mosaico social.
A importância deste grupo profissional foi crescendo ao longo do tempo e cada vez mais nos dias de hoje, se elogia o papel imprescindível do Educador Social, mas apenas desde 1998, é que a profissão de Educador Social, passou a ser citada no “Guia das Profissões”, do Instituto de Emprego e Formação Profissional.

A Educação é dita social, quando exercida junto de pessoas pelas quais a educação habitual (formal) se averigua insuficiente ou mesmo nula. A sua origem visa essencialmente a educação das crianças, adolescentes e adultos que necessitem de um acompanhamento específico, este por sinal desenvolvido progressivamente com um fim. A acção dos profissionais Sociais qualificados é definida por decretos ministeriais. Estes profissionais, por sua vez, exercem a sua função em diversas instituições, independentemente do seu regime jurídico, pois elas podem ser Organizações não Governamentais, Instituições Particulares de Solidariedade Social, Administração Local, Central, Empresas, entre outras.
Um dos problemas de afirmação, em Portugal da Educação Social passa pela existência de vários tipos de formação de Educadores Sociais, com diferentes objectivos, graus de formações e níveis de actuação. Optamos por defini-los, para melhor compreensão do leitor, do seguinte modo, os Educadores Sociais técnico-profissionais, aos quais chamamos Monitores Especiais de nível III, os Educadores Sociais Bacharéis, que denominamos de nível II e os Educadores Sociais licenciados, que surgem como Técnicos Superiores, portanto de nível I.
Para resolver este problema é necessário apostar na formação dos antigos Educadores Sociais e dotá-los de competências, para que possam adquirir o nível 1, sob pena de com o processo de Bolonha, venham a deixar de exercer as suas funções que se encontram já descontextualizadas.
Deste modo, e sendo um documento já apresentado pelo Grupo de Trabalho em Educação Social ao Ministério do Trabalho, apresentamos em seguida a proposta dos Estatutos Profissionais dos Educadores Sociais Portugueses, já avaliada e aprovada em Assembleia Extraordinária no ultimo Encontro de Educadores Sociais de 2005, promovido pelo Grupo de Trabalho do Sindicato dos Trabalhadores da Saúde, Solidariedade e Segurança Social.
O curso de Educação Social é já muito difundido em outros países, basta fazer uma pesquisa na Internet.
Em França, por exemplo, o papel do educador social, surgiu no fim da II Guerra Mundial, com a necessidade de apoio sócio-pedagógico, que a realidade francesa revelava e com o aumento de deficientes do pós-guerra, que necessitavam de acompanhamento e de apoio na construção do seu novo projecto de vida.
Inicialmente, a educação social, técnico-profissional e bacharel, tinha como finalidade desenvolver actividades recreativas para diferentes tipos de população, abrangendo crianças, adultos e idosos. Era uma metodologia centrada na animação social e cultural. Com o aparecimento do bacharelato foram aprofundados alguns dos conhecimentos teórico-práticos que permitiram a este profissional prestar ajuda técnica a outros profissionais da área das ciências sociais e da educação.
A importância deste grupo profissional vai crescendo ao longo do tempo e cada vez mais nos dias de hoje, fala-se do papel desenvolvido pelo Educador Social. Actualmente, vivemos um período de confronto e confusão entre membros do grupo profissional, devido às diferentes categorias profissionais e académicas. Uma certeza, o curso evoluiu devido à necessidade e procura do mesmo por parte de quem busca os serviços deste profissional. Não pretendemos excluir os profissionais da Educação Social que se encontram a labutar como técnicos profissionais ou bacharéis, mas também não intencionamos que Educadores Sociais licenciados continuem a trabalhar com funções de categoria superior, mas a auferir vencimentos de técnico - profissionais, sem qualquer tipo de reconhecimento ou correcto enquadramento profissional.
Assim, a proposta de Estatuto Legal da Carreira dos Educadores Sociais Licenciados, encontra-se dividida em seis capítulos, subdivididos por artigos numerados, cujo conteúdo é possível consultar em anexo.
No entanto e apesar de toda a evolução do curso, no que concerne a conteúdos, competências e grau académico, esta é a mesma definição, que até hoje e apesar de desactualizada ainda vigora nos contextos profissionais.
Resumidamente, se compreende a importância da construção e afirmação do estatuto dos Educadores Sociais, que não existe, e é de extrema relevância, possibilitando num futuro próximo uma discussão sobre o papel da educação social e da cultura na formação de e com pessoas e consequentemente na constituição da sua personalidade e identidade profissional.

Conclusão

A educação foi sempre, ao longo da história, objecto de preocupação do homem, apesar de ter sido padecente de diferentes conceitos de acordo com cada época. Para Cabanas, citado por Guterres, (2001:14) «o termo “educação” tem como principais significados; educação enquanto realidade em qualquer sociedade humana, como relação de pessoas, como actividade e processo, como efeito ou resultado…». Como prática social humana, ou seja como característica do homem e da sociedade, a educação possibilita, independentemente da sua época de representação, a participação do homem no seu próprio processo de humanização e construção de valores. Consequentemente, a educação ao mesmo tempo que transforma o “homem”, também permite o seu desenvolvimento humano enquanto ser singular e dota-o de crítica e pensamento para a construção de uma sociedade mais próxima e responsável. A educação consiste em favorecer o desenvolvimento completo de cada pessoa e como membro de uma sociedade regida pela cooperação, «A Educação é inseparável da evolução social; constitui uma das forças que a determinam» (Mialaret:8), e para se intervir sobre um conjunto de problemas que têm na sua base múltiplas causas, temos de reunir um conjunto diverso de instrumentos intervenção sócio-educativa, onde não podemos, nem devemos excluir noções como a cidadania, participação, solidariedade, compromisso social, redes, actores sociais, liberdade, valores, igualdade, inter-ajuda entre outros.
Nesta vertente, o Estado Português responde às grandes orientações sócio-políticas da União Europeia e do mundo em geral, e aplica-as a nível local, regional e nacional, de forma a estabelecer uma relação coerente entre as grandes medidas e as acções no terreno, com técnicos especializados.
A intervenção assente em politicas sociais e educativas permite a definição de diferentes níveis de intervenção social, laboral, familiar ou comunitária, aos diferentes públicos a que se dirige. Todas as intervenções que visem a criação de ambientes propícios ao desenvolvimento saudável das pessoas, podem enquadrar-se na chamada educação social “para e com”, onde os educandos são também eles educadores.
Os projectos locais e os espaços de dimensão relacional, enquanto potenciadores de progresso humano, devem visar a dinamização, a responsabilização individual e colectiva sobre as questões comuns, que a partir do indivíduo se aproxime a noção de ser e sentir individual, como parte do “todo” que é o grupo, colectividade, comunidade ou sociedade à qual pertence.
Não podemos esquecer, que a educação e a formação são processos que tem por detrás a noção do histórico e do social, onde brotou a educação social e o saber matricial da pedagogia. Mais do que factores aleatórios, o que influencia a educação é a capacidade ou ausência dela, de poder influenciar atitudes e comportamentos para provocar mudança, em função de padrões e modelos válidos num determinado contexto social, cultural e educativo.
A aprendizagem contínua é uma das grandes exigências da sociedade actual e tem na educação e nas suas redes sociais uma das soluções com maior peso específico, tendo em conta as instituições sociais e educativas, que apostam num compromisso de desenvolvimento social.
Os Educadores Sociais são profissionais de intervenção social, que visam restabelecer o bem estar dos seres humanos, recorrendo a todos os meios susceptíveis de responderem às necessidades e aspirações dos indivíduos e dos grupos, tendo sempre como referência o respeito pelos DIREITOS HUMANOS e pelos princípios da DEMOCRACIA e da LIBERDADE.
O Educador Social é um profissional que não se limita só a satisfazer as necessidades básicas dos seus educandos, pois o seu dever é também o de socializar e integrar pessoas em risco de exclusão e marginalização. Este profissional é o mediador entre os indivíduos e a sociedade, articulando e ajustando o indivíduo ( minoria) à sua sociedade (maioria). Enquanto mediador social, o educador terá que criar espaços de mediação, onde se mostre possível criar e desenvolver alternativas que conduzam a um equilíbrio entre o indivíduo e a sua comunidade.
Como nos refere Isabel Baptista (2001:55), o Educador Social é um profissional capaz de criar e alimentar os espaços de mediação necessários a uma socialização feliz. A identidade do Educador é marcada pela sua polivalência técnica, pela pluralidade de funções e pela diversidade de contextos de trabalho, tornando-se assim num espaço tão abrangente, carecendo de uma definição criteriosa.
Cabe ao Educador enquanto modelo educativo, despertar o interesse de todos os sujeitos, num melhor e esperançoso futuro, onde e de acordo com Paulo Freire (1974), os sujeitos sejam consciencializados de toda a sua realidade, incentivando-os a um espírito crítico e dominador do seu poder de decisão.
Como cita Adalberto Dias de Carvalho (1994:107) é pelos processos educativos que se procura fazer evoluir uma realidade actual em direcção a um futuro que se considera melhor.
O Educador Social facilita aos indivíduos, e adoptando as palavras de Maslow (29), através da educação, a tomar o conhecimento de si e do Universo. Trata-se de aprender quem nós somos, de descobrir o sentido da vida. O seu trabalho é feito em equipa, dentro de uma ética de respeito e de confidencialidade, assim como, de uma formação polivalente e multifacetada que lhe permite responder a situações diversificadas, sem conceitos pré - estabelecidos. O seu conhecimento baseia-se em três níveis: conhecimento na acção (conhecimento técnico); reflexão sobre a acção (auto - análise, auto - crítica, identificação dos problemas); acção na reflexão ( reflexão na prática; racionalização e sistematização dos conhecimentos).
Os conteúdos estratégicos de um Educador Social, centram-se em diversas áreas, como a alfabetização, educação e prevenção de saúde, cidadania, prevenção de comportamentos violentos, grupos de apoio e integração, prestação de ajuda educativa a pessoas e comunidade com necessidades específicas.
Em suma, basta dizer que o Educador Social tem como função principal a (re)construção de projectos educativos individuais e colectivos, onde instituições como a família e ou a escola não conseguem desenvolver respostas adequadas. Trata-se de ajudar a adoptar um projecto, de forma a incentivar o sujeito, a criar uma imagem própria de si e de uma autonomia pessoal.
Fazendo uso das palavras de Paulo Gaspar (2001:109), “o Educador Social deve sempre assumir uma acção preventiva e assumir-se claramente como um profissional da escuridão, enfrentando-as com pragmatismo, arranjando soluções curativas para que assim, se acendam novas luzes”.

O ímpeto da Pedagogia Social na Educação Social

A sociedade onde nos inserimos e interagimos, vive num contexto de risco eminente, em que os problemas urgem respostas ajustadas, quase sempre demasiadamente complexas e com graves questões ético-morais e sociais. Os problemas sociais vão fragilizando o homem, aniquilando os seus horizontes e propósitos futuros. É nesta linha de reflexão que emerge a educação social, como crescimento absoluto de cada pessoa e como “membro estratégico” de uma sociedade regida pela cooperação e solidariedade, onde a educação é inseparável da evolução social e humana.
Neste encadeamento sensibiliza-se para a importância da Educação Social e da Pedagogia Social, a primeira como prática social humana, num contexto de crise e risco social a segunda como a teoria que sustenta a prática.
Tecnicamente habilitada para tomar um papel relevante nesta legação humanitária, a educação social, pode ser mais que uma orientação singular para o crescimento de processos de mediação que rompam com os sistemas de exclusão, como também indispensável para o bem-estar dos diversos papeis sociais associados a cada um de nós.
A relação que é possível estabelecer entre a Pedagogia Social e a Educação Social é a ligação entre a teoria e prática, pois proferir Educação Social é sinónimo de um conjunto de acções educativas, que incidem em situações concretas de uma determinada realidade, com a finalidade de alcançar ou atingir objectivos, previamente pensados, ao contrário da Pedagogia Social, que é uma fundamentação filosófica, ou seja, de teorização normativa (COLOM:1992:20).
O objecto formal da Pedagogia Social é a intervenção na realidade, como ciência normativa, comprometida com o fazer. Apropria-se da análise de indivíduos e da sociedade desenvolvida por outras áreas. Necessita, portanto, de outras ciências que lhe dêem suporte à acção. Enquanto teoria e/ou prática, a Pedagogia Social, fundamentada e presente em diversos países, atende a critérios que a caracterizam por possuir condições de desenvolvimento intelectual da área, estrutura académica, estrutura social com associações, publicações especializadas, além de ter um título profissional, código próprio e marco deontológico.
A Pedagogia Social apresenta-se, nos diferentes autores, como uma ciência que proporciona a criação de conhecimentos, como uma disciplina que possibilita sistematização, reorganização e transmissão de conhecimentos e como uma profissão com dimensão prática (educação social), com acções orientadas e intencionais. Como ciência, traz implícitos critérios e paradigmas próprios das teorias e da metodologia das ciências da Educação, que se identifica com o saber que se constrói na Pedagogia, dividindo espaço e diferenciando-se da Sociologia, da Antropologia e da História da Educação. Associada à Sociologia da Educação na metade do século XX.
A Pedagogia Social como teoria de uma pratica educativa, surge com o objectivo de responder a problemas sociais, onde antes de intervir é necessário conhecer e interpretar a singularidade de cada intervenção, dando-lhe um significado sem esquecer a alteridade que a compõe.
De acordo com Adalberto Dias de Carvalho, «Se a educação se reporta tradicionalmente às situações correntes de ensino-aprendizagem e de transmissão de valores culturais e éticos, seja em contexto escolar, seja no âmbito da família ou de instituições religiosas, já a pedagogia social tende a aparecer ligada a espaços sociais de contornos educativamente indefinidos que, talvez por isso, escapam às malhas mais estreitas dos projectos educativos intencionalmente estruturados» (2003:6). Podemos acrescentar que a pedagogia social se encontra virada para uma mudança positiva, através de uma intervenção sócio-educativa.
Nas palavras de Manuel Ferreira Patrício (1992:5), «o saber humano não é uniforme, isto é, não tem apenas uma forma. Não é apenas lógico, é também mitológico, axiológico, técnico e tecnológico, é mesmo também instintivo. (…) Uma pedagogia unidimensional optará por uma única forma do saber (…) enquanto que uma pedagogia pluridimensional optará pela totalidade dessas formas, articulando-as adequadamente».
O ímpeto da Pedagogia Social deu-se pelo médico antroposófico, Bernard Lievegoed, na Holanda. Em 1950, foi professor convidado na Faculdade de Administração Empresarial de Roterdão, de Psicologia Social. Foi nessa mesma altura que criou uma nova cadeira, a Pedagogia Social e em 1954 decide fundar o Nederlands Pedagogish Institut. De uma forma diferente, podemos definir Pedagogia Social como uma ciência pedagógica que tem por objecto de estudo a Educação Social.
O grande desafio da Pedagogia Social é olharmos para as questões sociais de forma construtiva, onde o trabalho com pessoas se torna a parte central e fundamental do objectivo final. Cada ser humano, procura dentro de si e na relação com os outros, o seu caminho de realização pessoal e integração, mas para isso há que criar condições para o desenvolvimento sadio de cada um. Compete à Pedagogia Social essa tarefa.
Em concordância com Lievegoed, uma atitude realmente social na vida, significa ajudar o outro a dar o próximo passo no seu desenvolvimento pessoal, significa ter a coragem de confrontar-se com a dúvida, desconfiança, o ódio e o medo. Isto significa estar atento diante das dúvidas sobre o que sabe, o que é e o que faz. Podemos mesmo exprimir que a pedagogia social valoriza as pessoas, os seus projectos e os seus processos de desenvolvimento pessoal e social. Constrói-se, passo a passo, o sentido a solução de uma realidade, de um espaço, de um problema.
Por seu lado, a educação e mais precisamente a de âmbito social, isto é a Educação Social é um meio para chegar a um fim e só faz sentido se acreditarmos na educabilidade do ser humano, na evolução do “outro”, enquanto mentor do seu próprio crescimento pessoal e social. Por essa mesma razão, devemos olhá-la sempre como uma arte, como uma política e/ou prática de relação, marcada pela intencionalidade, pela intenção da mudança, de formar para o desenvolvimento humano, para os valores como proximidade, hospitalidade, bondade, para os direitos humanos e para uma partilha de igual, para igual com o “outro” e para o “outro”.
Sílvia Azevedo

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Dispomos de vaga para estágio profissional de Animador Sócio-Cultural ou Educador Social (Campolide, Lisboa)

Bom dia,

Serve o presente para informar que dispomos de vaga para estágio profissional de Animador Sócio-Cultural ou Educador Social, (Campolide, Lisboa), os interessados deverão responder com a maior brevidade possível a este e-mail enviando em anexo o seu currículum vitae.

Dispomos também de vagas para "dinamizadores" de atelier´s semanais (máx. 4 horas semanais, para crianças do 1º e/ou 2º ciclo), os interessados devem apresentar via e-mail as suas propostas de actividades.

Atentamente,

ESCOLA DE FÉRIAS
uma nova forma para o tempo livre

escoladeferias@gmail.com

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Concurso para Educadores Sociais

Contactar Escola Eb2/3 Dr Nuno Simões - V.N. Famalicão ou DREN (Direcção Regional de Educação do Norte).

Fecham no final do mês de Setembro.

Informem-se para candidatura.

P.s. Este tipo de informações e outras, passarão apenas a ser divulgadas para os nossos sócios.

Associa-te à Educação Social.

Por uma identidade, por uma profissão com valor!

APTSES

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Cursos de Formação APTSES


Educação Social na Saúde



Destinatários: Técnicos Superiores de Educação Social e outros técnicos das Ciências da Educação e Sociais


Local: Dependerá do número de inscrições a nível nacional

Data:
a determinar


Objectivos•Compreender os contextos económicos, sociais e político - institucionais da saúde em Portugal e na Comunidade Europeia

•Capacitar para a construção de novos modelos de cuidados sócio - pedagógicos que permitam aumentar a qualidade de vida dos doentes e dos serviços sociais prestados na saúde em Portugal

•Analisar e reflectir modelos contemporâneos de intervenção social na Saúde
•Fornecer competências para o planeamento, execução e aplicação de projectos e programas sócio - pedagógicos no âmbito da saúde

•Conhecer as organizações prestadoras de cuidados de saúde nas suas diversas dimensões e a importância do trabalho em equipas multidisciplinares e interprofissionais

•Dotar de competências profissionais e interventivas no âmbito da educação, saúde e sexualidade em contexto hospitalar e de risco social


Conteúdos Programáticos:


1.Intervenção Social na Saúde: História e Reptos Contemporâneos

2.Saúde, Doença, Social

3.Políticas Sociais da Saúde

4.A Saúde, Sexualidade e Educação Sexual

5.Família na Educação Sexual



Horário

2 x Semana
18.30h - 20.30

Preços (Por participante)

Sócios– 25€

Não Sócios– 40€

Faça o pagamento em simultâneo com a sua inscrição. Esta só será válida após o pagamento.

Forma de Pagamento
Transferência bancária
NIB: 0004537150284505 - Banco Millenium BCP

Por favor envie o comprovativo da mesma por e-mail para: aptses@gmail.com

WORKSHOP

Voluntariado em Educação Social


Carga horária: 8 horas


Objectivos do módulo


- Sensibilizar para a prática do voluntariado na educação e no social
- Dotar de competências ao nível do voluntariado para o exercício pleno da actividade



Programa

Sessão I - 4 horas

1. Ser voluntário
2. Objectivos da formação
3. A importância da formação no voluntariado
4. Objectivos do voluntariado organizado
5. Definição de conceitos – Voluntariado, voluntário e organizações
6. Domínios de intervenção do voluntariado
7. Áreas de intervenção do trabalho voluntário
8. Papel do voluntários – Deveres, direitos e obrigações
9. Perfil e requisitos para o exercício da actividade
10. Ética do voluntário e do voluntariado
11. Enquadramento Jurídico do voluntariado em Portugal
12. Voluntariado pela perspectiva das Nações Unidas
13. Voluntariado na Educação


Sessão II – 4 horas


“Voluntariado: expressão de exercício livre de uma cidadania activa e solidária”


Duração:

Sábado

9.00 ás 13.00

Local: Porto

Data: a determinar

Preços (Por participante)

Sócios– 10€

Não sócios – 20€


Faça o pagamento em simultâneo com a sua inscrição. Esta só será válida após o pagamento.

Forma de Pagamento
Transferência bancária
NIB: 0004537150284505 - Banco Millenium BCP

Por favor envie o comprovativo da mesma por e-mail para: aptses@gmail.com

Cursos de Formação APTSES

Estratégias de Intervenção Comunitária em Contextos de Risco Social


Destinatários:
Técnicos Superiores de Educação Social e outros técnicos das Ciências da Educação e Sociais

Local: Dependerá do número de inscrições a nível nacional

Data: a determinar


Objectivos


• Promover a reflexão sobre a importância das acções de prevenção e intervenção em contextos específicos (delinquência juvenil; dependências; comportamentos sexuais de risco, entre outros), dotando-os de estratégias para planear e executar programas de prevenção e intervenção sócio – educativa.

• Possibilitar uma visão do jogo complexo de factores de risco e factores de protecção, como pano de fundo para a prevenção e a intervenção.


Metodologias de intervenção

Método Expositivo, Activo e Participativo.

Conteúdos Programáticos

1. Políticas sociais e as suas transformações
2. Noção de risco
3. Intervenção comunitária em contextos sociais de risco
4. Problemáticas específicas e estratégias especificas
5. Estudos de caso


Duração
25 horas totais
2 horas

Horário
2 X Semana - 18:30 horas – 20:30 horas

Preços (Por participante)

Sócios– 25€

Não sócios– 40€


Faça o pagamento em simultâneo com a sua inscrição. Esta só será válida após o pagamento.

Forma de Pagamento
Transferência bancária
NIB: 0004537150284505 - Banco Millenium BCP

Por favor envie o comprovativo da mesma por e-mail para: aptses@gmail.com

Cursos de Formação APTSES

Gestão, Organização e Orientação em Instituições


Local: Porto


Data:
a determinar

Destinatários
Técnicos Superiores de Educação Social e outros técnicos das áreas da Educação e Social

Objectivos

• Dotar de estratégias e competências de gestão e conhecimento da dinâmica organizacional de instituições
• Melhorar os procedimentos de gestão e acompanhamento de processos e projectos de vida
• Programar actividades lúdicas e pedagógicas
• Desenvolver a capacidade de Liderança, domínio técnico de intervenção
• Gerir conflitos
• Melhorar técnicas de negociação
• Desenvolver o empreendorismo social
• Elaborar e desenvolve projectos sociais e educativos em instituições

Metodologias de intervenção
Método Expositivo, Activo e Participativo.

Conteúdos Programáticos

1. Noção de Gestão e Organização; Definição de conceitos
2. Aspectos teóricos das organizações sociais
3. Medidas, acções e dinâmicas organizacionais em instituições
4. Noções Jurídicas de Economia Social e IPSSS
5. Introdução a programas e projectos de intervenção
6. Recursos, estruturas e gestão organizacional
7. Concepção, planificação e avaliação de projectos e organizações sócio-educativas
8. Ética, organização e gestão de recursos
9. Gestão e motivação de equipas de projectos
10. Marketing e imagem em intervenção comunitária

Horário

30 horas totais

2 X Semana - 18:30 horas – 20:30 horas

Preços (Por participante)

Sócios – 25€

Não sócios – 40€

Faça o pagamento em simultâneo com a sua inscrição. Esta só será válida após o pagamento.

Forma de Pagamento
Transferência bancária
NIB: 0004537150284505 - Banco Millenium BCP

Por favor envie o comprovativo da mesma por e-mail para: aptses@gmail.com

Cursos de Formação APTSES


Educação:Institucionalizada


Destinatários: Técnicos Superiores de Educação Social e outros técnicos das Ciências da Educação e Sociais

Local: Dependerá do número de inscrições a nível nacional

Data: A determinar


Objectivos


•Formar para aquisição de instrumentos educativos e para a intervenção positiva na estruturação de personalidade das crianças.

•Promover alterações na forma de estar e lidar com crianças institucionalizadas dotando-as de capacidades de autonomização para a vida activa

•Disponibilizar aos formandos conhecimentos e competências que permitam reconhecer atitudes e comportamentos desadaptados

•Sensibilizar educadores sociais e profissionais das áreas da Educação e Social para a importância das suas posturas e metodologias de intervenção


Objectivos Específicos

•Reconhecer o papel de cada elemento na instituição

•Identificar a importância da construção da relação afectiva entre os técnicos e as crianças

•Analisar factores ambientais e comportamentais que contribuam para o desenvolvimento da individualidade de cada criança


Metodologias de intervenção
Método Expositivo, Activo e Participativo.



Conteúdos Programáticos


1. Papeis e perfis de crianças institucionalizadas
2. Diversidades pessoais e perfis entre sexos
3. Responsabilização de técnicos e interventores
4. Responsabilização das crianças
5. Contextos de socialização
6. Educação e Assertividade
7. Gestão de conflitos
8. Construção da relação afectiva entre membros institucionalizados
9. Afinidades e relações afectivas, gestão de consequências


Duração
30 Horas


Horário

Sábados
Das 9h30 às 12h00
ou
Das 14h30 às 17h00

Preços (Por participante)

Sócios– 25€

Não sócios – 40€

Faça o pagamento em simultâneo com a sua inscrição. Esta só será válida após o pagamento.

Forma de Pagamento
Transferência bancária
NIB: 0004537150284505 - Banco Millenium BCP

Por favor envie o comprovativo da mesma por e-mail para: aptses@gmail.com

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Vagas para Educadores Sociais, Psicologia,Serviço Social, Direito

O ISS, IP abriu vagas para Educadores Sociais, com vista a prestar apoio nas CPCJ de quase todo o País.

As candidaturas são online na página da segurança social.

http://www1.seg-social.pt/tpl_intro_destaque.asp?23701

terça-feira, 7 de julho de 2009

Noticia Formação para sócios

Aproveitamos para informar todos os sócios que a APTSES acabou de fazer uma candidatura para a tipologia 7.4 - Apoio a Projectos de Formação Para Públicos Estratégicos, do POPH – programa Operacional Potencial Humano, cujos objectivos são os seguintes:

a) Formar e qualificar actores e decisores estratégicos na temática da Igualdade de Género e na prevenção da Violência de Género.

b) Alterar a perspectiva existente sobre os papéis de mulheres e homens.

Sendo elegíveis as seguintes acções:

a) Acções de formação de formadores para obtenção da certificação ou especialização em Igualdade de Género;

b) Acções de formação de públicos estratégicos cuja intervenção é decisiva para a eliminação de estereótipos;

c) Acções de formação de agentes qualificados que actuem no domínio da Violência de Género;

d) Acções de formação para prevenção da vitimização ou revitimização na área da Violência de Género.

Assim, esperamos em breve desenvolver acções de formação pedagógica Inicial e Continua de formação de formadores em igualdade de género ou outras que considerem importantes no âmbito das actuais competências dos Técnicos Superiores de Educação Social.

Saudações Educativo-Sociais,

Sílvia Azevedo

Presidente

quarta-feira, 17 de junho de 2009

TOMADA DE POSSE

Caros colegas,

Em primeiro lugar obrigada por se associarem... cada vez mais temos colegas que se juntam na luta pelo fortelecimento da identidade profissional e pela força de uma profissão que cada vez mais se afirma pela sua diferença na intervenção que desenvolve. OBRIGADA!

Em breve colocaremos no blog e na futura página da net da APTSES, os procedimentos tomados e a tomar de futuro, tal como, as meltodologias de trabalho para este primeiro ano de funcionamento da APTSES.

Aproveitamos para vos dizer que neste momento nos encontramos a efectuar candadidaturas ao POPH para puder corresponder ás necessidades formativas dos nossos sócios, com a máxima qualidade e desempenho.

Em breve teremos mais noticias....

Pela Direcção da Aptses,

Sílvia Azevedo

terça-feira, 2 de junho de 2009

Tomada de posse


Maria Hortense José
1º secretário da Mesa de Assembleia-Geral

Tomada de posse


Teresa Martins
Vogal de Direcção

Tomada de posse


Sílvia Azevedo
Presidente de Direcção

Corpos da APTSES

DIRECÇÃO NACIONAL

Presidente Sílvia de Jesus Lapa Oliveira Azevedo _____________________


Vice-presidente Rute Maria dos Santos Garcia da Cruz _______________


Tesoureiro Carla Alexandra Barros Cruz _____________________________


Secretário Marta Santos ________________________________________________


Vogal Teresa Maria Alves Martins _________________________________________


Vogal suplente Carlos Jorge Vinhas Cabral de Oliveira ________________



MESA DA ASSEMBLEIA GERAL


Presidente Francisco José Delgado Venâncio _________________________


Vice-presidente Carmélia Maria da Silva Faria ________________________


1º Secretário Maria Hortense Bernardino José ________________________


2º Secretário Liliana Margarida Carneiro Teixeira _____________________


CONSELHO FISCAL


Presidente Bruno Luís Martins Rodrigues _____________________________


Vogal Daniela Sofia Oliveira Couceiro __________________________________


Vogal Irina Cátia de Carvalho Malafaia Miranda _______________________

_

Vogal suplente Ana Raquel Rodrigues Matos Guimarães ______________


quinta-feira, 19 de março de 2009

ASSOCIAR

Venho por este meio sensibilizar-vos para a necessidade de se associarem à APTSES.

Uma associação só sobrevive e cresce com os seus associados e só pode construir algo com contributos financeiros que lhe permitam investir nesse próprio crescimento de ser mais e melhor. Precisamos de adquirir uma nova sede, onde o nosso contabilista e advogado possam receber sócios, onde se possa marcar reuniões e ter um administrativo que trate dos nossos assuntos profissionais.

Este é o seu projecto, o nosso projecto.


Saudações sócio-educativas.

Presidente da APTSES
Sílvia Azevedo

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Informação importante

Informamos os nossos sócios que no próximo sábado, dia 24 de Janeiro de 2009 se realizará a tomada de posse dos orgão dirigentes da APTSES. A cerimónia terá lugar na zona da Boavista, pelas 14 horas, numa sala do Edificio Green Center.

Deixaremos na página a ficha de inscrição para sócios, ainda sem nib, mas que em breve será publicitado para efectuar o pagamento das quotas mensais ou anuais.

Saudações Educativo-Sociais,

A Direcção

COMO SE ASSOCIAR

Para se associar à APTSES necessita:

-ficha do pedido de adesão à aptses (clique aqui)

-2 fotografias tipo passe

-1 cópia do comprovativo de estudante ou de profissional

-1 cópia do B.I ou cartão de Cidadão

-1 cópia do Nif

-comprovativo de pagamento do quota



Associados e Quotas

Associado Profissional

- Jóia – 20euros

-Anuidade – 50 euros


Associado Estudante (só licenciatura)

-Jóia – grátis

-Anuidade – 27euros


Formas de Pagamento

1. Transferência Bancária (anexam o comprovativo do pagamento à ficha de inscrição)


NIB:0033 0000 4537150284505 - Banco Millenio BCP


ou


2.Enviam um cheque com o nome da APTSES juntamente com os dados pedidos


Cursos/Seminários/Workshops


A Expressão Corporal, o Drama e o Teatro como estratégias de intervenção social
DATAS : 4, 6, 11, 13, 18, 20, 25, 27 Outubro; 3 e 8 Novembro ( 3ºs e 5ªs Feiras das 19.00-22:00H ).
Local: RRMindCenter - rrmindcenter@gmail.com

"Iniciação ao Psicodrama e Sociodrama"
DATAS : 15, 17, 22, 24 e 29 de Novembro, 6, 13, 15, 20 e 22 de Dezembro ( 3ªs e 5ªs das 19:00 às 22:00 H).
Local: RRMindCenter - rrmindcenter@gmail.com

Prevenção dos Consumos de substâncias psicoativas 2-11-2011 a 16-12-2011 30 horas Coord. Científico – Prof. Doutor Jorge NegreirosFormadora – Mestre Ana Magalhães
Local: FPCE - Porto

:: Literacia Emergente - Questões de Planificação, Intervenção e Avaliação em Jardim-de-Infância* 5-11-2011 a 13-12-2011 30 horas Coord.ª Científica – Profa. Doutora Teresa Leal Formadora – Doutora Ana Gamelas
Local: FPCE - Porto

:: Coaching, Empowerment e Liderança de Equipas de Trabalho* De 08-11-2011 a 20-12-2011 30 horas Coord.ª Científica – Profa. Doutora Filomena Jordão Formadora – Mestre Lurdes Neves
Local: FPCE - Porto

:: Recrutamento e Seleção de Pessoal De 14 a 23 de Novembro 18 horas Coord.ª Científica – Profa. Doutora Filomena Jordão Formadora – Dra. Margarida Oliveira
Local: FPCE - Porto

:: Interações da Criança em Idade Pré-escolar: a qualidade do envolvimento* 18-11-2011 a 16-12-2011 25 horas Coord.ª Científica – Profa. Doutora Ana Isabel Pinto Formadoras – Profa. Doutora Catarina Grande/ Doutora Carla Peixoto
Local: FPCE - Porto

:: Introdução à Análise de dados com o Programa SPSS - Análise Univariada e Bivariada 23-11-2011 a 8-02-2012 30 horas Coord.ª Científica – Profa. Doutora Isabel Menezes Formador – Mestre Pedro Teixeira
Local: FPCE - Porto

Workshop Intervenção na Doença de Alzheimer
Porto: 26 de Novembro
Sábado (10:00 às 19:00)
RedApple

Workshop Programas de Promoção da Inteligência Emocional em Crianças e Jovens
Lisboa: 12 de Novembro
Porto: 12 de Novembro
Sábado (9:00 às 18:00)
RedApple

Workshop Intervenção com o Cuidador da Pessoa Idosa
Porto: 3 de Dezembro
Sábado (10:00 às 19:00)
RedApple

Workshop Programas Educação Parental
Porto: 19 de Novembro
Sábado (9:00 às 18:00)
RedApple

Curso Violência Doméstica - Compreender, Proteger e Intervir (36 Horas)
Lisboa: 7 de Novembro
RedApple

Pós Graduação em Avaliação e Intervenção em Necessidades Educativas Especiais (108 Horas)
Lisboa: 22 de Outubro
RedApple

Curso de Mediação Conflitos Especialização em Mediação Familiar - 4ª Edição (220 Horas)
Porto: 4 de Novembro
RedApple

RVCC & Mediadores de Cursos EFA
Lisboa: 5 de Dezembro
RedApple

CURSO DE PSICOFARMACOLOGIA
Curso (32 horas)
Poderá efectuar a sua pré-inscrição on-line (http://www.ipnp.pt/)

IV Encontro sobre Maus-Tratos, Negligência e Risco na Infância e na Adolescência
11 e 12 de Novembro
Mais INFO:
ASAS - Associação de Solidariedade e Acção Social de Santo Tirso
Rua Dr Carneiro Pacheco, 458
4780-446 Santo Tirso
Telefone: 252 830 830
E-mail: asas@asassts.com
Website: http://www.asassts.com/

1.º Congresso Internacional de Parentalidade do IPNP
9 e 10 de Março de 2012
http://www.ciparentalidade.ipnp.pt/